terça-feira, 8 de maio de 2012



- Cloreto de magnésio–
Por: Dr. LUIZ MOURA.

O magnésio é de enorme importância no uso do dia a dia, todo mundo deveria tomar, porque
os alimentos hoje estão pobres de magnésio. O motivo é simples demais, é que as plantas
precisam muito do magnésio para respirar. O mecanismo clorofílico delas - isto é, a fixação do
gás carbônico e eliminação do oxigênio - é o contrário do que nós fazemos. Na planta quem faz
é a clorofila através do magnésio.

Acontece que o adubo químico que se usa hoje em dia é o NPK - nitrogênio, fósforo e
potássio. Não se repõe o magnésio na terra. Antigamente - quando as cidades eram todas de
casas que tinham fossa - o magnésio que é eliminado pelas fezes voltava para o lençol freático.
Mas hoje vai tudo para os rios e para o mar, havendo pauperização crescente de magnésio nas
terras.

As duas funções mais importantes do magnésio são regular o metabolismo do cálcio no
organismo e fixar cálcio onde deve haver e eliminar cálcio onde não deve haver. As
calcificações na coluna, as calcificações nas articulações, as calcificações nas artérias,
ocorrem por essa carência de magnésio. As calcificações nos rins, cálculos de oxalato de
cálcio, ocorrem por falta de magnésio. Basta dar magnésio para o paciente que ele derrete
esses cálculos renais, que não sejam os de urato e fosfato.

O professor Pierre Delbet, médico, usava o magnésio para lavar as feridas na guerra de 1914
a 1918, sem saber o porquê. Depois ele descobriu que o magnésio ativava também o Sistema
Imunológico. A prova disso é que, na França, o mapa do câncer e o mapa do magnésio
mostram que na metade sul da França terras têm muito magnésio e a mortalidade por câncer
era de menos de 3,5% (três e meio por cento). E no norte da França, em que as terras são
pobres de magnésio, mais de 8,5% (oito e meio por cento) das pessoas morriam de câncer.

Na Itália é muito pior, a experiência é interessantíssima, devido a um decreto de um César
válido até hoje. Muita gente morre de câncer sem saber por quê. No livro do professor Pierre
Delbet “A Política Preventiva do Câncer”, ele mostra a incidência de câncer do norte até o sul
da Itália. Por um decreto, ainda em vigor, de um imperador, de um dos Césares romanos, era
proibido transportar o sal de uma região para outra para não encarecer o sal, a finalidade era
essa. Acontece que por causa disso - e como o norte da Itália é muito rico em minas de salgema, sal da terra que tem só cloreto de sódio e zero em magnésio - a incidência de câncer
varia de 7% (sete por cento) a 10% (dez por cento).

No centro da Itália, onde está a capital Roma, o povo já usa sal do mar. Mas, como tem mais
poder aquisitivo, usa um sal que tem um pouquinho de magnésio, 0,08% (zero vírgula zero oito
por cento) de magnésio. A incidência de câncer cai para 4,5% (quatro e meio por cento). E no
sul da Itália, por pobreza, o povo usa o sal que ele dá para o gado, que é um sal riquíssimo em
magnésio, mas que vira água, vira salmoura. Então eles usam tinas de madeira, na qual põem
o sal, temperando a comida.

É tradição deles. E, por causa disso, no sul da Itália a incidência
de câncer não chega a 2% (dois por cento), pelo magnésio contido.


Sabe de onde vem o cloreto de magnésio que usamos aqui no Rio de Janeiro?


É do sal produzido em Cabo Frio, onde o cloreto de magnésio - que é altamente higroscópico - é
retirado para o sal poder ser comercializado e ter mais valor.

Dosagem do uso do magnésio:

Para preparar é a coisa mais simples: 20g (vinte gramas) ou duas colheres de sopa das rasas
em 1 (um) litro de água. Se a pessoa não tiver nada, como suplemento alimentar, tomar 1
(uma) xícara das de cafezinho por dia. Mas se a pessoa já tiver coluna com osteófítos (bicos de
papagaio), artrose, tomar 2 (duas) xícaras das de cafezinho por dia dessa solução de cloreto de
magnésio. 

No caso de cálculo renal, eu chego a dar 3 (três) por dia, quando os cálculos são de
oxalato de cálcio.

Para lavar as feridas:


Não se usa essa solução forte de 20g (vinte gramas) em 1 (um) litro
d’água. Usa-se, uma solução que fica isotônica:


20g (vinte gramas) em 2 (dois) litros de água.

Essa solução funciona melhor do que desinfetantes.

Porque, além de funcionar como desinfetante, ela estimula o Sistema Imunológico no local.

E nos casos das verrugas?
As verrugas ocorrem por falta de magnésio. E devido a essa deficiência os vírus conseguem
se multiplicar, criando verrugas.

E se o cloreto ficar úmido dentro do frasco?
Não tem problema, nenhuma importância, o sal não tem tempo de validade, o magnésio não
tem tempo de validade, é eterno.

Cálculos renais
A falta de magnésio é que causa os cálculos renais de oxalato de cálcio. O cálcio se precipita e
se fixa ao ácido oxálico contido na batata, tomate, espinafre, etc., gerando os cálculos renais
de oxalato de cálcio.

Existem outros tipos de cálculos renais?
Existem os de uratos produzidos pelas carnes - principalmente vísceras - e os de fosfato, que
provém dos legumes que têm fosfatos.

O Cloreto de Magnésio freia as metástases do câncer?
Não, isso, frear, eu não digo; mas eu digo, pelo menos retarda, como o professor Pierre Delbet
provou no seu livro “A política preventiva do câncer”. O indivíduo - usando uma quantidade
suficiente de magnésio a vida inteira - tem a possibilidade de ter câncer incomparavelmente
menor do que quem tem carência de magnésio.

Há contra-indicação para o uso do Cloreto de Magnésio?
O único caso que existe é se a pessoa tiver insuficiência renal. Porque o magnésio em
excesso se elimina pela urina. Agora se a pessoa não estiver urinando, aí pode passar de uma
hipomagnesemia - que é o comum - para uma hipermagnesemia. Mas só se a pessoa não
estiver urinando normalmente.

Dosagem correta do Magnésio
Por exemplo, uma coisa errada: o cloreto de magnésio vendido nas farmácias na dose de 33g
(trinta e três gramas), se dissolver em 1 (um) litro de água pode ser laxante. Aí está realmente
excessivamente concentrado, teria que ser 20g (vinte gramas) em 1 (um) litro. Ou essas 33g
(trinta e três gramas) devem se dissolvidas em 1 ½ (um e meio) litro de água

Nenhum comentário:

Postar um comentário